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O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

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The handmaid’s tale

The handmaid’s tale, uma das séries que andamos a ver; recomendo vivamente mas preparem nervos de aço. Vimos recentemente todas as temporadas de Narcos, andamos a ver Vikings e outras coisas menos sanguinárias. No entanto, esta é para mim (talvez por ser mulher) a série mais violenta e angustiante que vi nos últimos tempos. Nem sempre cortar cabeças, braços e dar chumbo grosso a toda a gente é a maior violência.

Em A Aia assistimos a uma sociedade ficcionada, até surreal. A ação decorre nos EUA onde se instala um modelo de sociedade que assenta: na sustentabilidade do país e do mundo, no retorno aos valores morais altamente conservadores e numa religiosidade que serve apenas de meio para atingir um fim. Esse mundo: com escassez de comida, liderado por homens - onde a mulher se remete ao seu “papel original”, a infertilidade de pessoas e terras é o maior problema com que se deparam e tentam resolver sem olhar a meios e a humanidade. Nesta série todos os que fogem (mulheres férteis, gays e outras pessoas não úteis a este modelo de sociedade) tentam chegar ao Canadá, esta tornou-se na série, tal como nos últimos tempos, a terra prometida de muitos.
Factos recentes dos EUA como: a eleição do inqualificável Donald J. Trump, o regresso do KKK, as manifestações contra a "emigração" e a normalização do assédio sobre as mulheres neste país; fazem-me ponderar se: a realidade descrita na série será assim tão impossível. Nunca fui fã dos USA enquanto país e sociedade - sou das que sempre achou que o Mr. Donald ia ganhar – e penso que tem um povo capaz de se deixar chegar à sociedade retratada na série.

Nos anos 30 muitos não acreditavam que os alemães: se deixassem dominar e manietar por aquele gnomo, pudessem pensar como pensavam, pudessem fazer o que faziam e aconteceu. Poderá esta realidade ser tão ficcionada?!
Para finalizar, esta série é baseada na obra de Margaret Atwood, uma potencial Nobel da literatura, obviamente não é americana mas canadiana. Não li a obra mas depois de ver a série fiquei com vontade, até porque sei que não é absolutamente fiel.

 

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