Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

À Pendura: De Viana a Bragança

Distância: 250 a 270 km
Veículo: KTM 1290 super adventure s
Sistema de navegação: GPS TomTom, Aplicações de telemóvel, Mapa em papel.
Objetivo: Chegar a Bragança evitando grandes aglomerados populacionais e trânsito, pelo melhor trajeto e com as melhores vistas possíveis.

118874090_10215471778902478_1876787292337316419_o.

Saímos de Viana do Castelo quando acordamos, carregamos a moto e montamos o GPS; tudo bem até à parte do GPS. Tínhamos feito antecipadamente os trajetos -ida, Parque Natural de Montesinho e volta- quando montamos o GPS os trajetos estavam lá, mas, mais uma vez, essa função não funcionou; optamos por fazer o trajeto por partes. Normalmente escrevo num papel os pontos chave do trajeto, para salvaguardar falhas como esta, vamos introduzindo os locais no GPS e verificamos se era o trajeto que queríamos antes de arrancar.

Partimos em direção a Vila Verde/Amares, por Barroselas, apanhamos obras e trânsito ainda nem tínhamos saído do distrito. Até sairmos de Barroselas foi o pior troço da viagem, tem trânsito e passa por freguesias com densidade populacional significativa, mas temos de sair por algum sítio e esta é a melhor opção naquele sentido. Aqui nem precisamos de GPS pois já conhecemos a estrada. Depois disso e fora das freguesias maiores, já se pode usufruir de belas paisagens e boas estradas para fazer de moto. No entanto, algumas partes requerem atenção redobrada, pelo traçado e falta de bermas.

Chegados a Amares, sentamo-nos, pegamos no mapa e no GPS, como já não tínhamos a certeza do trajeto começamos a reintroduzir a ida: Negrões, Chaves, Vinhais e Bragança. Ainda assim, tentou enviar por Braga, o que não queríamos, é uma questão de verificarem e introduzirem um local de passagem para alterar o trajeto, foi aqui que usamos o mapa.

A partir de Amares, até entramos na estrada que vai para o Gerês, correu tudo bem e como desejávamos. No entanto, por já ser setembro e segunda-feira, não esperávamos tanto trânsito em direção ao Gerês o que fez com que só voltássemos ao nosso ritmo após a rotunda de acesso ao Gerês. Depois disto, foi só usufruir.

Almoçamos na Barragem da Venda Nova, levamos água, sandes e fruta de casa -para ser mais fácil, cómodo e seguro- o que nos permitiu almoçar onde, quando e como quisemos.
No trajeto de ida incluí um dos meus traçados preferidos, a estrada de Negrões. Aquilo é lindo, além disso só tem os locais e umas autocaravanas, ainda pouco conhecido. Naquela zona, Montalegre, existem locais de beleza única e que devem ser explorados, este é um deles. A estrada até Chaves, por ali, é maravilhosa e com pouco trânsito.

118884316_10215471975507393_6548826879870003864_o.

Chegados a Chaves fomos aos pasteis, que na última visita estavam fechados, são maravilhosos. Descansamos um pouco e esticamos as pernas, verificamos o resto do trajeto e fizemo-nos à estrada, e que estrada. O troço da nacional 103 de Chaves até Bragança, com passagem por Vinhais, é do melhor que já fizemos. Foi a primeira vez que fizemos aquela estrada, mas ficamos com vontade de voltar mais, adoramos, permite fazer o tipo de viagem que gostamos, impecável.

118719725_10215472184392615_1698233755564517691_o.

Recomendo imenso esta viagem, sempre planificada ao gosto de cada um e com as devidas precauções, mas vale muito a pena.

O Douro à Pendura, N222 (a volta)

Saímos cedo para aproveitar a viagem, as vistas e o percurso. Viajar de moto é muito diferente do que viajar de qualquer outra forma, é mais intenso e mais fácil apreciar o que nos rodeia (facilmente se encosta e se abre a viseira). Por isso queríamos aproveitar!
Levávamos um itinerário planificado de casa, mas os nossos companheiros de viagens tinha outro plano e decidimos conjugar os dois.

Saímos de Vila Nova de Foz continuamos pela N222 e engatamos na N220, foi uma excelente surpresa: encontramos um miradouro para observação de aves, que simplesmente adorei. Onde nos deixamos ficar num exercício de contemplação. Ficamos largos minutos a observar e admirar: os voos, as rotinas e a beleza das aves de rapina e das suas crias.

101838398_10214889707071046_7874342868792758626_o.

Seguimos pela N220 até Torre de Moncorvo com as habituais vistas estonteantes e as barragens avassaladoras. Aí a dupla partiu-se os nossos companheiros seguiram para iniciar a N2 e nós apanhamos a nossa rota.
Para o regresso tínhamos traçado a volta pela margem oposta da ida. Assim, íamos pela margem Sul e voltávamos pela Norte. Marquei alguns pontos essenciais de modo a passarmos pelos locais pretendidos e fomos ajustando a rota manualmente no GPS, tudo antes de sair da casa, uns dois dias antes.

Neste regresso andamos pelas N220, N221, N332, várias estradas secundárias e em Amarante apanhamos a autoestrada até casa, Viana do Castelo. Como em 75% das vezes, apanhamos uma ventania descomunal de Amarante ao Porto o que é terrível quando se anda de moto, muito cansativo e desgastante.


O trajeto para esta segunda parte da viagem não foi cumprido na integra, com muita pena minha. Porque a N222 é incrível, mas ainda estava a gostar mais deste trajeto.
É sempre muito difícil destacar algo, porque o Douro tem aquela capacidade incrível de nos surpreender a cada visita. No entanto, realço o incrível trajeto de descida para a estação final da linha do Tua e os quilómetros seguintes ao lado do Douro (N212/214), nunca tinha lá passado e fiquei realmente impressionada; a sempre fabulosa N322-3 que nos leva até ao Pinhão, onde paramos e pensamos realmente estender o fim de semana por mais 1 ou 2 dias, é avassalador aquele trajeto, mas tínhamos de voltar ao trabalho.
Declaradamente o Douro precisa de 4 ou 5 dias, é demasiada: beleza, paz, natureza, paisagens e estradas incríveis, para apenas um fim-de-semana.

102961982_10214892701745911_1530076485330561430_o.

Mais sobre mim

imagem de perfil

Posts mais comentados

Arquivo

  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2020
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2019
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2018
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2017
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2016
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2015
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2014
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2013
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2012
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2011
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2010
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2009
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2008
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub