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O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

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Ser Professor (de Matemática) em 2017 [Parte 1: a cientificidade]

Apeteceu-me escrever sobre o que me dá extrema satisfação: a minha profissão.

Vivemos, neste momento, na educação uma enorme inversão de papeis. Espera-se que a escola cumpra o papel do qual a restante sociedade se demitiu: educar sozinha, em blocos de 90 minutos, toda uma geração. 

Pretende-se que um Professor de uma ciência exata, a lecione com conhecimento e rigor científico. Tal como se espera um grau de exigência compatível com o que ensina e está definido nos programas das disciplinas. No entanto, se um Professor (de Matemática) decide não usar o manual, não transcrever as suas palavras ou não fazes todos os exercícios que nele constam é uma chatice.

O Professor deve:

- ter um conhecimento científico sólido;

- manter-se atualizado em conteúdos e técnicas;

- conhecer o programa e não apenas o manual;

- ser didática e pedagógicamente capaz, transmitindo de forma eficaz os conteúdos.

Pode:

- construir os seus materiais;

- não usar manual;

- por em causa as abordagens do manual.

Ninguém é obrigado a adoptar um manual, qualquer Professor formado tem tanto, ou mais, conhecimento que quem constrói os manuais. 

 

A mesma sociedade que se demite de educar os seus filhos é a que cobra - a quem deveria estar a ensinar e passa o tempo a educar - procedimentos mecânicos e repetitivos que só servem para nivelar por baixo toda uma geração. Cabe ao Professor, especialmente em ciclos mais avançados, ensinar e estimular os seus alunos a irem mais à frente; não passar a vida preocupado com "problemas que possa ter" gerados por Encarregados de Educação que, tantas vezes, desconhecem o íntimo dos seus educandos.  

Assim, perde-se a cientificidade, o rigor e nada se ganha. 

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