Vi muito recentemente este filme, em algum tempo que fiquei em casa sozinha e tive posse da TV, raro momento.
O filme levanta imensas questões que me fizeram reflectir, tentando sempre (missão impossível) pôr-me na pele da mãe e das filhas.
É um filme demasiado doloroso, obviamente que isto depende das nossas vivências, e um bocadinho fora do instituído.
Sobre isto, ainda hoje falávamos de como é injusto pensar que só não vence o cancro - ou qualquer outra adversidade da vida - quem não tem força, determinação ou qualquer outra treta de livro de auto-ajuda. A vida não é preto e branco, não é uma fórmula química ou um sistema de equações a duas variáveis, nem sempre a mesma fórmula e as mesma variáveis geram o mesmo resultado final, é necessário perceber e viver com isso. E não, não basta querer e lutar para conseguir, é preciso algo mais; não sei bem o quê mas talvez: sorte.
Este filme bateu o meu recorde de choro por minuto, foi o filme em que mais chorei. Foi muito emotivo, não foi o mais doloroso ou dramático que já vi, é um filme feito para despertar emoções ao longo de todo ele e cumpre essa premissa. Tem boas interpretações, está bem filmado, a história surpreende e é original.
Gostei, poucos ainda não o devem ter visto, mas se não viram preparem os lenços de papel antecipadamente.