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O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

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He even has your eyes

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He even has your eyes é uma comédia francesa que podem ver na Netflix, pessoalmente acho que é precisamente neste género que está o melhor que o cinema francês tem para dar. É um filme fora do comum, focado numa família negra, de diferentes origens, que adota um bebé branco. É uma forma bem interessante de ver e desconstruir preconceitos dos dois lados.

As interpretações são muito boas, a história está bem escrita e o humor é muito bom, em quantidade e qualidade. É um filme ligeiro, original e bem feito, recomendo vivamente para aqueles dias que apetece ver algo bom, mas que não nos doa nenhum pedaço da alma durante e depois de ver o filme.

Recomendo vivamente para relaxar ver com a família e dar umas boas risadas. A classificação reflete isso, ainda que não seja um filme para Óscares é do melhor que se faz neste género, tão difícil.

Classificação: 18, de 0 a 20.

Bridgerton

Devorei esta série de uma assentada, absolutamente irresistível, muito mais profunda e intensa do que mostra o trailer. É uma série de pessoas, de mulheres para mulheres e para alguns homens que possam estar interessados em aprender sobre mulheres. Muito bem escrita, realizada e com uma fotografia irrepreensível.

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Reduzir esta série a adjetivação como “romântica sobre uma alta-sociedade alternativa” é errado e, efetivamente, redutor. Agrada-me que se aborde abertamente: o prazer feminino, a possibilidade de família e felicidade conjugal sem filhos, o que é ser mulher por si. Gosto do foco sobre descobrir o amor pela amizade e não apenas pela paixão; buscar ter ao nosso lado para o resto da vida o nosso melhor amigo, sendo este o segredo de um casamento feliz. Ainda que, pense que ninguém pode amar o que não achar belo.

Minhas senhoras, recomendo vivamente a série, sim particularmente às senhoras. Não por achar que o tema é feminino, mas porque acho que é um regalo para os nossos olhos o protagonista, pode até ser mais agradável vê-la sozinha que acompanhada. Poucas são as vezes em que existe a preocupação de agradar ao público feminino nesse sentido, portanto devemos aproveitar a oportunidade.

Não posso dizer que seja o tipo de séries que normalmente veja, mas esta entusiasmou-me e é diferente, realmente agradou-me. Não gosto de séries com o rótulo de femininas por serem ligeiras, como se as mulheres só gostassem de novelas, não achei a série ligeira penso que é até bastante profunda e introspetiva.


Nota histórica: é curioso verificar que, ainda que não da forma como é retratado na série, existiam de facto nobres negros e uma rainha de traços não caucasianos em Inglaterra. Essa rainha era alemã e tudo foi possível graças a um rei português, o que só dá força à minha tese de que sempre nos misturamos.
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-48210712

Classificação: 17, de 0 a 20.

 

Pieces of a Woman

Este filme Netflix é exatamente o estilo de filmes que aprecio: irrepreensivelmente interpretado, bem escrito, como uma história real e crua. A realização mostra cuidado do maior ao mais ínfimo pormenor.

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É um filme sobre pessoas, as suas opções e as consequências que estas opções têm nas suas vidas. A história é sobre um casal, onde a mulher é dominante, que escolhe -como esteve muito na moda, mas não me vou estender em considerações sobre este assunto- ter o filho em casa com a ajuda de uma parteira, as coisas correm mal, a criança morre e isto tem consequências. O filme é intenso e faz-nos sentir coisas, muitas coisas. Penso que trata essencialmente o complexo processo de luto, dor, mudança e aceitação.

As personagens são muito reais, específicas e estudadas ao detalhe. As escolhas para as interpretações são acertadas e terão de ser reconhecidas e premiadas. Se gostaram de Manchester by the Sea ou Ben is Back vão gostar deste filme. É sem dúvida um filme para Óscares de interpretações e roteiro, pelo menos. No entanto, não é um filme consensual nem fácil de ver, como a vida não é fácil, mas é a vida.

 

 

Classificação: 19, de 0 a 20.

WW84, o novo filme da Mulher Maravilha

Por onde começar, pode ser com: o filme é mau, francamente mau. Chega a ser ofensivo para a personagem criada e para as mulheres no geral, porquê tanto apuro com um Super-Homem, Aquaman ou Batman e tão miserável tratamento com a Mulher Maravilha?

Começando por baixo, ou seja, pelos pés. Que sapatos são aqueles?! Não arranjaram melhor do que uma cunhas douradas com umas fivelas miseráveis, que palhaçada é esta? A mulher maravilha usa: BOTAS. Mas todo o fato é uma porcaria e pouco fiel aos desenhos.

O Corpo, a Gal Gadot é lindíssima, eu acho, mas não para esta personagem. Olhem bem para as imagens em baixo:

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A Mulher Maravilha é um colosso, tem pernas e braços com músculos definidos, não vai desfilar para a Vitoria´s Secret, é uma amazona que vai combater mauzões. Como os atores trabalham fisicamente para fazer as personagens esta também tem de trabalhar, até aqui tem de existir igualdade. Por exemplo, aparece vagamente a Robin Wright representa melhor uma amazona do que a Gal.

A história é má, as representações miseráveis e os efeitos quase roçam o amadorismo. Enfim, não sei se a ideia era fazer um “filme para mulheres”, seja lá isso o que for, e por isso tecnicamente é lixo e pouco fiel à Banda Desenhada. Pessoalmente, prefiro DC à Marvel mas, recentemente, nos filmes fica muito aquém.

Se têm curiosidade pela personagem leiam a BD, os filmes da Mulher Maravilha são lixo. Pessoalmente acho que está melhor nos filmes da Liga da Justiça do que sozinha, mas a verdade é que a Mulher Maravilha não precisa de ninguém para brilhar na BD portanto no cinema deveria acontecer o mesmo.

Em suma, não gastem o vosso dinheiro neste lixo nem corram o risco de entrar num cinema por isto. 

Venha a Viúva Negra!



 

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