Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

The Last Dance, Netflix

É uma minissérie documental da Netflix que mostra os bastidores da construção e ascensão da famosíssima equipa do Chicago Bulls, nos anos 90. Apesar de, inevitavelmente, centrada em Michael Jordan, a minissérie percorre todas as figuras chave que fizeram parte desta fase. Este documentário permite-nos conhecer personalidades menos conhecidas e populares, mas nem por isso pouco relevantes para o sucesso da equipa, como Scottie Pippen.

The Last Dance.jpg

Confesso que ao longo da minissérie, que devoramos, desenvolvi uma enorme empatia por Pippen e nem tanto por Jordan. Pippen foi sempre um excelente jogador com muito pouco reconhecimento, mesmo salarial, é daqueles casos que se não existisse ao mesmo tempo de Jordan teria um impacto muito maior.

A minissérie acaba com o final da carreira de Michael Jordan, no jogo que simboliza a sua última dança, ao som de Pearl Jam. Mas verificamos que para todos eles, existe muito mais vida além do desporto e das camaras.

É absolutamente imperdível, mesmo obrigatório. Independentemente de se gostar do desporto, ou não, o documentário é um retrato incrível da década de 90, com o que teve de melhor e pior.

Classificação: 18 de 0 a 20

À Pendura no Parque Natural de Montesinho

Começamos o dia cedo, com um pequeno-almoço espetacular na Pousada de Bragança, que recomendo vivamente, mesmo para viajar de moto. Chegamos à moto, ainda nem a tínhamos ligado e já tínhamos avistado um enorme furo no pneu de trás; um parafuso mesmo grande totalmente enfiado e já bem rompido. Cruzou-se connosco uma alma caridosa no parque, percebemos depois que era um chefe Michelin do sítio, proprietário de uma GS e uma Vespa, que nos indicou onde poderíamos reparar o furo. Perdemos logo 1:00 a 1:30.
Como sempre levamos o traçado pré-definido no GPS que não funcionou, nem nos conseguia tirar da cidade, andamos em círculos uns 30 minutos. Decretamos nesse momento a morte do GPS TomTom.
Bragança tem uma péssima sinalização, como quase todas as cidades atualmente, foi muito difícil encontrar uma placa a indicar a direção para o Parque Natural de Montesinho. Lá encontramos, mas era exatamente o traçado aposto ao marcado, nem quisemos saber só queríamos sair de Bragança e entrar na natureza.
Toda esta confusão e fuga ao plano inicial acabou por ser o melhor que nos podia acontecer. Acabamos por ver sítios fantásticos que nem estavam no roteiro inicial, seguimos os nossos instintos e correu tudo lindamente. Passamos em Puebla de Sanabria, que não estava previsto inicialmente por ser afastado da rota, o que foi absolutamente maravilhoso, adoramos.

puebla sanabria.jpg

Por onde andamos? Não sei bem, mas penso que pelo Parque Natural quase todo, foi deslumbrante.
Quantos quilómetros? Mais de 200, quando tínhamos planificado cerca de 75. Mas valeu cada quilómetro e cada cêntimo gasto, foi incrível. Pegamos num mapa de “papel” e fomos colocando as localidades pelo caminho, mas mudávamos e seguíamos placas, sempre que nos “perdíamos” entravamos locais cada vez mais incríveis.

Montesinho1.jpg

Talvez este contratempo tenha servido para me libertar de organizações fechadas, de tentar controlar e planificar tudo. Optamos por nos deixarmos ir (no inicio foi desconfortável para mim) mas depois comecei a usufruir e senti imenso prazer naquele registo, em que não importa o caminho mas chegar ao local usufruindo o melhor possível de tudo.
Recomendo vivamente que se percam neste incrível Parque Natural, que parece feito para andar de moto. De carro não seria tão bom, de moto foi maravilhoso!

montesinho2.jpg

 

Away - Netflix

Se procuram uma série de ficção científica não é esta; se procuram uma boa série, no geral, também não é esta. A questão que me ponho é apenas uma: como alinhou a Hilary Swank numa série tão má? Todos temos de ganhar a vida, mas realmente a série é péssima.

O melhor da série é a representação da atriz pricipal, Hilary Swank, é mesmo só isso.
A série tem uma narrativa banal, já não é a primeira (má) série feita sobre a primeira expedição a Marte; Sean Penn que o diga. Tem os erros científicos habituais, é absolutamente previsível e chata, tem uma adolescente insuportável e fizeram um excelente trabalho a compilar todos os clichés hollywoodescos. Só vimos 3 episódios e bastou, lamento ter tentado tanto. 

Os efeitos não são muitos maus e a atriz principal é boa, por isso não avalio pior. Além disso, o Sean Penn conseguiu fazer pior na série The First.

Classificação: 5 em 20

away.jpg

PS: até o cartaz da série é mau.

Quando um e-mail te vira a agenda de pernas para o ar

Ontem dia 5 de outubro, segunda-feira, feriado nacional e dia do professor, durante a tarde abri a minha caixa de correio eletrónico. É neste momento que surge o tão esperado email, com as instruções e horário para início do meu Doutoramento em Matemática Aplicada; li-o e estourou uma bomba atómica na minha agenda. Sabia que teria de ir dois dias para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, mas não esperava que fossem segunda e quarta, a começar no dia 7 de outubro.

Note-se que com todas as restrições impostas e as poucas condições dadas para as fazer cumprir no Ensino Superior, temos assistido a um esforço extraordinário de todos que organizam o regresso às Universidades e Politécnicos deste país. Não sendo possível fazer as coisas com mais antecipação, todos estamos a dar o nosso melhor. Enquanto docentes e alunos temos de estar preparados e entender que nem sempre o ideal é o exequível, temos de ser flexíveis e adaptar-nos.

Nada disto seria dramático se não tivesse 36 anos, uma carreira profissional, vida pessoal e familiar em Viana do Castelo, e horários estabelecidos desde o início de setembro. Como sou uma rapariga organizada, ainda não tinha ocupado o sábado com trabalho (o que aconteceu sempre nos últimos 14 anos) para alguma eventualidade do género e enchi o congelador de comida, feita durante este limbo entre saber que entrei no doutoramento e a fixação de horários. Passei a tarde em SMS, chats, e-mails e telefonemas a reagendar dois dias cheios da minha semana de trabalho, tinha os meus parceiros de trabalho alertados para esta eventualidade e foram todos muito compreensivos e flexíveis. Assim, trabalho ativa e presencialmente de segunda a sexta desde as 9 até às 20:30 e sábados à tarde; ainda tenho de planificar, fazer trabalhos, estudar, treinar e organizar a minha vida fora destes horários. Ontem, no meio do caos, pedi ao meu marido que me mentisse, ele sorriu, abraçou-me e disse: “Vai correr tudo bem!”.

Ainda que tenha todo apoio da família, dos colegas de trabalho e dos restantes parceiros laborais, isto é algo que só eu posso fazer, aqui vamos nós…

aplique-estouro-estouro.jpg

 

A Herdade (filme)

720635.jpg

A Herdade é um filme português, bastante premiado. O filme decorre numa herdade do Sul de Portugal, entre os anos 70 e 90. O filme é longo, tem cerca de 3 horas; feito de brilhantes interpretações, tanto os atores principais como os secundários; é um bom retrato das comunidades rurais da época; está carregado de silêncio, simbolismo, pormenores e cenas longas, com muito significado. É um filme europeu com certeza.

A personagem central é João Fernandes, um empresário agrícola que herda a sua atividade empresarial ainda durante o Estado Novo, a narrativa acompanha o seu percurso pessoal e profissional. João tem: uma personalidade complexa e cinzenta (não é bom nem mau), uma família disfuncional e um negócio que vai, tal como ele, definhando ao longo do filme. A história é interessante, mas pouco clara e sem "um grande final", um pouco como a vida real. Tal como na maioria das famílias, os problemas não são discutidos e as decisões são tomadas em silêncio, tudo fica implícito e simplesmente acontece.

Vi o filme em 3 vezes, não é um filme fácil de se ver, o que não implica que não tenha gostado. É muito interessante, está bem filmado e a história é boa. No entanto, acho que podia ser melhor, não sei é se ganharia tantos prémios.

De 0 a 20, seria um 15.

Consigo perceber porque ganhou tantos prémios, é de facto a histórica forte e bem interpretada, mas também podem ser 3 longas horas.

 

Mais sobre mim

imagem de perfil

Arquivo

  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2020
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2019
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2018
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2017
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2016
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2015
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2014
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2013
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2012
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2011
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2010
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2009
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2008
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
Em destaque no SAPO Blogs
pub