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O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

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American Crime Story: Versace (a Série)

Vi a minissérie, fui vendo, na verdade não gostei muito; especialmente depois do 3º episódio e acabei a série por obrigação. 
Achei que as personagens: Gianni, Donatela e António estavam muito boas. No entanto, a parte do enredo relativo ao Andrew Cunanan é demasiado: surreal, estranha e repetitiva. 
Ou seja, de toda a minissérie gostei de alguns episódios, outros são francamente maus e até bastante fastidiosos de se ver.
Apesar de esta minissérie ter tipo mais sucesso que a The People v. O. J. Simpson (de 2016) preferi a primeira temporada, mas acho que é daquelas minisséries em que não há unanimidade. 
Gostei bastante dos episódios: 1,2,3 e 7. No episódio 9, gostei, particularmente, da sequência final da série; é muito boa ao som de Adagio in G Minor. O episódio 8 pode explicar muita coisa sobre o que aconteceu, mas tem de ser muito ficcionado atendendo a que o próprio nunca relatou todos os factos. 
Acho que a série perde pontos porque, sendo uma história verídica, tem muitas passagens ficcionadas, o que realmente não me agrada.

 

Uma ida ao Hipermercado em tempo de Pandemia e Estado de Emergência

Algumas questões básicas:

1. Porque estamos todos em casa?
2. Porque para um País, um Continente, o Mundo?
3. Por quem fazemos sacrifícios e arriscamos o nosso futuro?
4. Porque ficamos em casa voluntariamente?

Pelos mais vulneráveis: idosos e um sem-número de doentes.

Infelizmente, são estes os que menos querem saber e os que menos cumprem.

São estes que se deslocam, ainda hoje, aos pares e aos trios, no supermercado, lentamente, como quem se passeia pelo Louvre.

São eles que andam sem luvas e resmungam, quando os mandam desinfetar as mãos. Remexem nas prateleiras, encostam-se aos outros e vão ao hipermercado comprar meia dúzia de coisas…

E ainda dizem: “Não sei porquê tanta coisa. Isto é tudo uma ilusão.”.

Desculpem lá mas F***-**, cumpram!


A população ativa, saudável e com mais tempo de vida é que está a segurar isto. Neste momento, vemo-nos a braços com uma situação profissional radicalmente alterada (que requer horas de trabalho extraordinário), estamos presos em casa há dias, preocupados com todos (especialmente com os nossos, é verdade), enquanto os mais débeis têm este tipo de comportamentos?! Não há paciência, não há mesmo.
Ir às compras, por estes dias, tem regras, muitas regras, pelo bem de todos. Regras que devem ser cumpridas mas que não estão a sê-las no seu mais básico, designadamente: manter um metro de distância entre cada pessoa (nop!); ir um individuo por família às compras (esqueçam); tocar apenas no que trazemos (mentira, vi uma alminha a abrir 3 caixas de ovos, tocar em todos os ovos, para somente trazer meia dúzia, enquanto manuseava o telemóvel). Está tudo maluco, é uma falta de civismo total e absoluto, daqueles que tanto fazemos para proteger, os mais vulneráveis.
Hoje, pondero se tudo isto vale a pena. Talvez esteja na hora de passar às multas e à fiscalização mais apertada, falar a linguagem do Tuga Xico-esperto que bebe da sabedoria da CMTV.

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