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O Blog da Ervilha

Um blog sobre tudo o que me apetece.

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HAPPY!, A SÉRIE

Esta série é realmente fora de tudo o que já foi feito, não sei como saiu com todas as restrições existentes. Se pensam ver têm de ir: sem preconceitos, preparados para violência, politicamente incorreto e tudo o que não está na moda. Caso contrário, não acabam o primeiro episódio.

Esta série conta a história de um ex-polícia, que se tornou na pessoa mais disfuncional que a vossa imaginação consegue criar, e do seu amigo imaginário Happy, um unicórnio azul que “herdou” de filha em apuros (coisa muito séria e terrível) que desconhecia ter. Não conto mais que isso porque senão perde a piada, posso dizer que inclui muitas caras conhecidas e é filmada ao estilo banda desenhada. É uma série Syfy, mau presságio, mas está disponível no Netflix.

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Primeira temporada: boa, bastante boa e nem aprecio o género. Absurda, nojenta, violenta e muito divertida, assustadoramente divertida.
Segunda temporada: não vale a pena perder tempo. Muita má, o absurdamente divertido tornou-se em algo sem sentido, uma série que brincava com os limites pendeu para o lado errado. Nem passei do terceiro episódio.

 

 

DUMMY, O ALBÚM

O álbum da minha vida fez 25 anos, ouvi e ouço muita música de muitos géneros, mas se me apontassem uma arma à cabeça para decidir, era este o último álbum que queria ouvir antes de fechar os olhos para sempre: Dummy dos Portishead. Agora por favor não me peçam para escolher uma música…
Não sou: triste, nostálgica, psicótica, antissocial ou isolada; mas este álbum mexe comigo. Toca nas minhas emoções mais profundas e arrumadas; aquelas coisas metidas naquele lugar longínquo da nossa mente, coisa que nos permite seguir em frente com a sanidade mental necessária para enfrentar o dia-a-dia. 
As letras são magníficas e Beth Gibbons é a minha Deusa, a emoção que ela dá a tudo o que escreve (de forma tão crua, assertiva e simples) toca até o pêlo mais pequeno na nossa derme. Os arranjos e as letras são o casamento perfeito, pelo que sei primeiro é a música e depois a letra, é o que dizem porque a Beth não dá entrevistas pois entende que “tudo o que tem a dizer está nas suas letras”; a julgar pelas letras é alguém muito introspetivo e tímido –isto nota-se em palco- portanto entendo o boicote.
Tive a felicidade de os ver ao vivo no mítico concerto do Coliseu do Porto, o primeiro concerto de seu regresso, este foi o momento mais místico da minha vida. Estava em total adoração; aí ouvi ao vivo tudo o que sonhava ouvir; vivi, senti e respirei aquele ar com o sentimento de que se morresse naquele momento morria plenamente feliz e realizada (entenda-se que tinha acabado de sair da Universidade e achava que a minha vida nunca teria um ponto tão alto como aquele). Ali estava eu numa sala cheia de gente que –como eu- sabia as letras todas e manteve-se em silêncio por: respeito, adoração e incredulidade pelo que vivia, pura magia.
É tudo tão magistral que nem precisavam de ter feito mais nada para serem topo dos meus gostos musicais. Acrescentaria mais alguns álbuns: Mezzanine dos Massive Attack; Ok Computer dos Radiohead, Ten dos Pearl Jam e (só para não pensarem que deixei de ouvir música com 14 anos) In Rainbows dos Radiohead.

 

Sobre sabado à noite

Ontem, depois de mais um dia praticamente sem sair de casa, no final do dia tínhamos um (excelente) motivo para sair: Concerto de Daniel Pereira Cristo na nossa pequena Viana do Castelo, convidou a Ana Bacalhau mas nem precisava.
Conheci o artista eu na Universidade do Minho enquanto estudava, ele era o solista da Azeituna (Tuna de Ciências da Universidade do Minho) já na altura achava que, de todos os solistas de todas as tunas, ele se destacava. Dono de uma excelente e melodiosa voz, era o toque de mestre para músicas tinham arranjos muito bons para uma tuna. Não tinham a fama de outras, mas sinceramente achei sempre a mais original e melhor. Finda a minha ode à Azeituna.
O trabalho do Daniel Pereira Cristo é longo e passou por vários projetos, mas este é de longe o que lhe assenta melhor, apesar de gostar de música Celta, a nova roupagem que dá à música tradicional é muito do meu agrado. Adoro as letras da música minhota mas estou cansada de maus tocadores e vozes cada vez piores, além de que estamos a falar do melhor tocador de cavaquinho do mundo. Nada descreve melhor o que é o povo minhoto do que o seu cancioneiro, não vejo melhor forma de passar a história de geração em geração do que através da música e este é o legado de todos.
O cavaquinho é de longe mais versátil e castiço do que sua versão americana o ukulele, mundialmente conhecido, talvez uma boa divulgação deste instrumento lhe possa trazer a notoriedade que merece. Talvez o Daniel seja o embaixador ideal para essa tarefa e quem sabe um dia toque com o Eddie num enorme concerto, nada mais merecido.
Ontem o concerto foi sublime: gostei que ver a participação do Grupo da Areosa, ficou lindo em palco; as meninas foram lindamente; adorei o medley de algumas das músicas portuguesas que mais gosto; mas o verdadeiro destaque são a voz e o cavaquinho do Daniel Pereira Cristo. Lamento que a minha cidade não valorize boa música como valoriza: brejeirice, comes, bebes e barracas de contrafação; um concerto deste nível grátis tinha de fechar a Avenida, lamento por isso.

 

 

Stranger Things 3

Decidimos não ver nem ler nada sobre a terceira temporada antes de a vermos, não queríamos estragar tudo e ter espectativas à partida mas quase corre mal. Íamos com dois episódios e não estávamos a perceber bem o que pretendiam com aquilo, pedi a alguém de confiança que me dissesse se valia a pena continuar – estávamos nesse ponto – e continuámos.
Os dois primeiros episódios são estranhos, parece uma série de adolescentes parvos dos anos 80/90, agora acho que percebo a ideia: será colocar as pessoas no contexto histórico da época. Está muito bem feito, todos os pormenores (há uma falha no rádio da Eleven que aparece com duas cores diferentes) estão muito bons, aborda também as problemáticas sociais e políticas da época. Passados os dois primeiros episódios a série fica verdadeiramente interessante.
O enredo, a escrita e a direção são geniais, nota-se que o orçamento é maior especialmente nos efeitos. Não percebo onde os irmãos foram buscar a receita mas é a receita perfeita, o equilíbrio entre suspense e comédia é brilhante, neste mais do que nas anteriores. Há novas personagens que acrescentam melhorias e tiradas brilhantes. Acaba com surpresas e cheirinho a quarta temporada, embora muitos dos envolvidos aleguem ser o fim da série.
Depois de ver tudo acho que é a melhor temporada das três: engraçada, com bom nível de suspense, bem escrita, excelentes interpretações, bem dirigida, ótima banda sonora e com efeitos bem acima do esperado. Gostei e recomendo vivamente.

 

Diário de uma pendura: A planificação # 4 O que levar em papel

4) Planificar cada paragem
Levei um bloco de casa onde cada página era uma paragem. Apontei:
- O nome do hotel, a morada, o número de telefone, o preço a pagar, se estava ou não pago e o tipo de pagamento; para estar acessível ou outra qualquer eventualidade. Também guardei isto numa pasta no e-mail (que podia aceder no telemóvel) e levei as confirmações impressas em papel.
- Em cada local, mais cidades, planifiquei antecipadamente o que visitar. Para isso os critérios foram: relevância, proximidade e preço (preferencialmente grátis). Com isto feito era só chegar à receção pedir informações, normalmente facultavam um mapa onde assinalavam os locais os percursos e até transportes públicos para o efeito.
Tudo isto tornou a viagem mais fácil e eficaz, ganhamos imenso tempo útil para visitar, conhecer e libertou bastante pressão a cada paragem. Ah, eu prefiro muito mais mapas do que aplicações de telemóvel; os primeiros funcionam muito bem comigo os segundos nem por isso.

Os preparativos estão feitos, depois é só fazer à estrada

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Diário de uma pendura: A planificação # 3 O Alojamento

3) Alojamento
Necessidades básicas de qualquer viagem: descanso e comida.

Portanto quando estiverem nesta fase recomendo: 3 ou mais estrelas, com garagem, pequeno-almoço e levar sempre tampões para os ouvidos.
Menos que isso dá problemas em coisas como: camas/colchões, barulho e roupa de cama que se forem maus é uma noite mal dormida; o que compromete pelo menos o dia seguinte. Falta de produtos de higiene, água no quarto ou mau pequeno-almoço são coisas que chateiam. Este tipo de chatices num hotel 3 ou 4 estrelas reduzem, portanto podemos evitar isto usando este critério, tendo sempre em vista o orçamento estipulado para o alojamento por noite.
Se procurarem bem e contactarem diretamente o alojamento conseguem sempre melhor preço, arranjamos 4* bem mais baratos que 2* e 1*. Tivemos ótimos alojamentos nas cadeias AC e NH, excelentes preços, descontos e qualidade.
Nesta viagem aprendemos isto: não ficar em menos de 3*, mesmo assim tivemos um médio/mau e outro muito mau. Tudo o que foi daí para baixo deu algum tipo de chatice.
Aqui o TripAdvisor pode ser uma mais-valia para escolher, leiam sempre os comentários mais recentes e optem. Reservar lá é mau negócio mas para consulta é bom. Para melhores preços e maior escolha já se sabe: muita comparação e quanto maior a antecedência melhor o negócio.

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PS: O melhor hotel em que ficamos: AC Cuidad Sevilha, menos de 60€ uma noite com pequena almoço para dois e garagem para a moto. Melhor staff, melhor pequeno-almoço e melhor arquitetura. Sinceramente, nem queriamos acreditar que estavamos ali por aquele preço. 

Diário de uma pendura: A planificação #2 Equipamento

2) O equipamento/vestuário.
2.1) Convém antes de sair verificar se a moto está em ordem e preparada para número de quilómetros estimado.
Fazer coisas como: revisão da moto, verificar estado dos pneus na altura e estimar se aguentam a viagem - no nosso caso foi necessário trocar um antes de sair- e outras coisas no veículo que no dia-a-dia são desvalorizadas ou adiadas mas que não se deve viajar com essas situações pendentes. Motos não são carros, até mesmo encontrar quem troque pneus de motos é substancialmente mais difícil e dispendioso.
Portanto convém ir com tudo impecável.

 

2.2) Verificar se o nosso equipamento individual é adequado às condições climatéricas para onde vamos. Se não for é necessário investir também aqui, não se deve facilitar são a nossa segurança e conforto que estão em causa.
2.2.1) Casaco com várias camadas para poderem ir ajustando e bolsos grandes e acessíveis para guardar coisas de uso recorrente (no meu caso tickets de portagem e lenços de papel). O meu casaco é bom a nível de proteção, mas não é um casaco de quatro estações, tem só duas camadas e três locais para ventilação, todos no tronco. Pelo que um casaco com mais valências, logo mais caro, é uma mais-valia nessas situações. No meu caso, com este casaco onde mais suo é nos braços, o do meu condutor e marido é de quatro estações, tem mais ventilação o que lhe dá mais conforto em dias de muito calor. Podemos sempre abrir o casaco até ao peito mas não resolve o problema dos braços.
2.2.2) Luvas também pode ser um ponto onde se melhora o conforto. No meu caso tenho um par para inverno e outro para verão, faz toda a diferença.
2.2.3) Calças tenho dois pares de ganga com proteções e kevlar, como não ando no inverno. O meu marido tem de inverno e verão porque anda o ano todo.

2.2.4) Botas são indispensáveis, os pés e as mãos são as primeiras coisas que são apanhadas e não é preciso nada de especial, basta a moto cair mesmo “parada”. Além disso protegem do calor, não são um grande embaraço.
2.2.5) Fato de chuva podem ir para um situo onde não chove naquela altura do ano desde 1900, mas a verdade é que pode chover e se acontecer sem fato de chuva está tudo estragado. Este ano apanhamos muita chuva, atrapalhou mas graças aos fatos de chuva não comprometeu. O fato de chuva, bem acondicionado cabe um daqueles sacos de congelar, portanto é pequeno.
2.2.6 )Pinlock eu não levei e depois arrependi-me, o meu marido não teve problemas, com a (muita) chuva o meu capacete embaciou bastante porque meteu uma gotas de água como não conduzi não foi dramático mas na próxima levo.
Capacete com menos de 200€ compram um bom capacete português, sabiam? A Nexx tem excelentes capacetes e ótima relação qualidade/preço, até trazem pinlock.


2.3) Para andar de moto além do equipamento, só uso roupa interior, boas meias e uma t-shirt de algodão. Não usem licra ou coisas sem manga, são desconfortáveis e fazer suar mais por causa do casaco.
Assim a mala é fácil: um par de cuecas, uma par de meias e uma t-shirt por dia, o equipamento, dois pares de calções, algo para dormir e uma toalha. Estão os têxteis.


2.4) Temos uns sacos para colocar dentro das malas que são muito práticos, indispensáveis mesmo, facilitam imenso a justam do espaço e a logística das paragens e alojamento. A Givi tem para cada modelo. Aqui nunca encho totalmente para facilitar o acondicionamento.


2.5) Temos GPS e levamos porque os telemóveis aquecem, porque estão sempre ligados aos carregadores, e este foi o único percalço que tivemos: avariou o GPS. Portanto aconselho algo simples: levem o GPs atualizado 1 a 2 dias antes de saírem porque se der problemas estão em casa; instalem um sistema de navegação (o Sygic é ótimo) nos telemóveis para o caso de falha. Viajar com plano A e B, é sempre bom.
Notas: ambos são marcas com as patentes, mas dado o uso generalizado passaram a tratar o material pela marca.
kevlar: é um material, no caso do vestuário, uma espécie de tecido - na prática é um polímero - mais resiste ao calor e à abrasão.
Pinlock: Uma “pelicula” que se na viseira do capacete para não embaciar.

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Diário de uma pendura: A planificação #1 Para onde?

Para que uma viagem destas se realize é necessária uma boa planificação.

Escolher o destino é mais do que apenas querer ir. Antes de decidir é necessário saber quanto podemos gastar, não devemos escolher primeiro e depois ver no que dá. Nós não o faríamos, acredito que não usufruiríamos com a preocupação das contas.
Tenha em atenção que para estabelecer esse valor convém ter uma estimativa do: preço médio do alojamento por dia, da comida por dia e dos gastos do veículo por quilómetro (combustível, manutenção e outros consumíveis) e dinheiro extra para algum imprevisto; tudo isto tem de entrar no orçamento da viagem. Atendendo sempre às necessidades de ambas os viajantes, pelo que isso deve ser feito em conjunto.

A partir daí:
1.1) Fixar um orçamento final, por cima para não haver surpresas;
1.2) O número de dias da viagem;
1.3) O número de quilómetros totais e por dia;
1.4) Definir um circuito, porque é preciso ir e voltar;
1.5) As paragens diárias e o número de quilómetros percorridos por dia. Aqui aconselho a um máximo de 300 km por dia, mais do que isso não se aproveita e passa-se o dia na estrada;
1.6) Reservar hotéis;
1.7) Planificar as ocupações/visitas diárias.
Nota: podem também fazer vários circuitos, fazer a média de quilómetros por dia e número de dias, ver o valor de cada viagem e decidir a partir daí o que fazer com o dinheiro que dispõe para o efeito. Porque a vida é o que é, não o gostariamos que fosse; para uma viagem estrada fora bem sucedida, mesmo tendo fator aventura, temos de ter o pés acentes na terra, porque isto não é o país das maravilhas.

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Diário de uma pendura: Andar ou viajar de moto

Este ano para as férias planeamos uma grande aventura, no ano passado foi uma aventura bem mais pequena, 4500 km de moto várias paragens em 12 dias.
Objetivo: conhecer a Península Ibérica, pela costa do Mediterrâneo e Atlântico Norte.
Mas antes de falar da viagem convém clarificar algumas ideias erradas sobre andar de moto. Várias pessoas têm uma ideia romanceada do que é viajar de moto, mas é algo que requer: método, organização e prevenção; porque se corre mal corre muito mal.
Neste caso, para que uma viagem longa corra bem -na minha opinião para qualquer viagem-, com dois e moto carregada  NÃO SE PODE ARRISCAR NA CONDUÇÃO, é imperativo INVESTIR EM EQUIPAMENTO ADEQUADO, levar algum material para fazer ajustes de mecânica básica (por exemplo: limpar e olear a corrente regularmente) e viajar sempre com água.
Nesta viagem cruzamos muita gente a viajar mas só, além de nós, dois motociclistas bem equipados: capacetes de gama média/alta -quanto vale a tu cabeça?-; luvas com proteções e reforço, casaco com proteções do maior nível existente no mercado, calças com proteções e kevlar, botas com proteções e, no nosso caso, cintas lombares para a postura e reforço lombar.
Portanto quando nos dizem:
- “Está calor ,está bom para andar de moto.”
Não, calor não é bom para andar de moto; o equipamento, que usamos sempre, aquece, faz suar e pesa, só o capacete são 1,5 a 2 kg na cabeça.

Quem não anda de moto desconhece que quando se viaja de moto para-se muito mais do que de carro, porque nada se faz em andamento. Para além do óbvio recurso ao WC, que também é necessário no carro, existem várias coisas que exigem paragem tais como: coçar, ajustar equipamento e/ou GPS, a necessidade de abastecer é muito mais recorrente, limpar o nariz, comer, ir ao telemóvel… Tudo isto se faz parado.

Assim viajar de moto é uma aventura mas antes de mais uma responsabilidade enorme, com um gozo e realização diferente de andar de carro, muito diferente.

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